Olá, futuros papais. Como estão? O universo da maternidade é repleto de mitos e verdades, tabus e tecnologia avançadíssima para tudo que você precisar descobrir sobre o assunto.
Com as mulheres adiando cada vez mais a maternidade e optando por estabelecer uma carreira sólida no mercado de trabalho antes de investir na construção de uma família, o congelamento dos óvulos parece uma boa opção para quem tem a possibilidade de vivenciar a maternidade “mais tarde”.
O apito do relógio biológico da mulher
O relógio biológico feminino dispara mais ou menos aos 30 anos, e ele não para de apitar até os 35 anos. São as idades “ideais” para que se engravide com tranquilidade e sem riscos para a saúde da mãe e do bebê. E isso é completamente normal e acompanha um discurso progressista que move o mundo no século 21.
A igualdade de gênero no trabalho influencia diretamente nessas questões, pois uma vez que a mãe não é mais a única responsável pela família e pela casa, ela também consegue ter múltiplas funções. Ser mãe se torna só mais uma delas.
Já a fertilização in vitro é um desses “tabus”, que até pouco tempo atrás não era tão explorado e nem explicado, já que era um recurso meio “inacessível” para a maioria dos casais. Porém, ela integra uma das áreas que avançam a passos largos na Medicina: a reprodução assistida, que hoje dispõe de técnicas que elevaram demais a chance de o bebê nascer.
Há 20 anos, as taxas de sucesso da fertilização in vitro ficavam na casa dos 30%. Ou seja, somente uma a cada três tentativas de fecundar um óvulo com um espermatozoide no laboratório e, então, introduzi-lo no útero, dava certo.
Mas o que é congelamento dos óvulos?
Recentemente, a youtuber Luisa Accorsi fez um vídeo explicando o porquê de ter congelado seus óvulos aos 29 anos. Assista ao vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=ZWSm0kP2J4M
Essa técnica aumenta a chance de ser mãe com segurança em uma idade mais avançada, já que todas as mulheres nascem com um determinado número de óvulos e eles vão envelhecendo, sem renovação do “estoque” com novos óvulos, o que pode ocasionar na infertilidade e na possibilidade de ter uma gravidez de risco, principalmente depois dos 35 anos.
Como é feito o procedimento de congelamento dos óvulos?
O preparo
Antes de tudo, são feitos exames para flagrar ou afastar doenças que comprometem a qualidade dos óvulos. Depois, para aumentar o número deles, a mulher recebe remédios injetáveis, em geral na barriga. Essa estimulação dura cerca de duas semanas.
A extração
A coleta é feita em um centro cirúrgico, com sedação. O que é extraído, por meio de uma espécie de agulha acoplada a um aparelho de ultrassom, são os folículos dos ovários, dentro dos quais estão os óvulos. Podem ser realizadas várias coletas, em ciclos diferentes.
O congelamento
Os óvulos são retirados de dentro dos folículos com o uso de uma agulha bem fina e permanecem cerca de duas horas no laboratório para uma maturação. Depois, são mergulhados em uma substância congelante, que irá proteger e diminuir a quantidade de líquido em seu interior para evitar a formação de cristais.
Então, começa o processo conhecido como vitrificação. Os óvulos são colocados em nitrogênio líquido, o que reduz a temperatura a 196 graus negativos em minutos.
O descongelamento
Os óvulos podem permanecer congelados por até dez anos. Quando a mulher decide engravidar, a amostra é retirada do nitrogênio líquido. Existe a possibilidade de recongelamento dos óvulos que não foram utilizados, mas o real impacto desse processo ainda não é conhecido.
A fertilização
A partir daqui a história segue igual à de uma fertilização in vitro convencional: os óvulos são fecundados com o espermatozoide do parceiro, em laboratório, e implantados no útero. Existe ainda a possibilidade de congelar os possíveis embriões excedentes.
Lembrando que o sucesso do procedimento depende da idade que a mulher tinha na ocasião em que o óvulo foi extraído. O ideal é não passar dos 35 anos.
O que é fertilização in vitro?
Essa técnica consiste em fertilizar o óvulo no ambiente de laboratório, fora do corpo da mulher. Com efeito, o tratamento é uma opção para casais inférteis que desejam ter filhos. As chances de sucesso giram em torno de 50% para mulheres de até 35 anos, e diminuem gradativamente após essa idade (o limite máximo é de 50 anos). Em 70% das gestações, é gerada apenas uma criança. Em 25% nascem gêmeos e em 5% trigêmeos ou mais.
Duas influencers digitais passaram por isso. Uma foi Flávia Calina, que abriu as portas para que esse procedimento ficasse mais conhecido no Brasil, além de trazer uma visão mais próxima para quem a acompanha. Hoje, ela é mamãe de três filhos saudáveis. A outra influencer digital que passou pelo procedimento é Fabiana Justus, que conseguiu fazer parte dos 25% citados acima e hoje é mamãe de gêmeas. As duas experiências podem ser assistidas aqui:
Flávia Calina
https://www.youtube.com/watch?v=hUWWEjJi-qU
Fabi Justus
https://www.youtube.com/watch?v=mJPKBiL1Uyk
Como é feita a fertilização in vitro?
Exames
O casal precisa realizar vários exames. A futura mãe, por exemplo, faz avaliação hormonal, ultrassonografia e histeroscopia, para conferir útero, trompas e ovário. Já o pai passa por um espermograma para saber a quantidade e a qualidade de seus espermatozoides. Além disso, também há testes de doenças infecciosas ou sexualmente transmissíveis.
Os óvulos
Normalmente, a mulher gera só um óvulo por ciclo, mas para a fertilização in vitro, são necessários vários. Então, ela passa a se aplicar injeções com doses diárias de hormônios de 10 a 12 dias – pode ser em casa mesmo. Exames de ultrassom vão acompanhando o crescimento dos folículos, espécie de bolsas onde ficam os óvulos.
O procedimento
Quando os folículos atingem 18 mm, é hora de extrair os óvulos. A mulher é sedada. O médico utiliza uma agulha fina e flexível, acoplada ao ultrassom e introduzida pela vagina, para chegar ao ovário. São retirados entre seis e 12 óvulos, rapidamente guardados em uma incubadora que simula as condições do corpo feminino.
Óvulos selecionados
Com a utilização de um microscópio, são selecionados apenas os óvulos maduros. Os demais são descartados, a saber. Já o sêmen masculino, obtido por meio de masturbação, passa por uma centrífuga, que separa os espermatozoides (cerca de 20 milhões por mililitro) do líquido seminal. E o casal é liberado para voltar para casa.
A fecundação
Na fertilização in vitro (FIV) tradicional, os espermatozoides são colocados em contato direto com cada óvulo, nas incubadoras. Aí, o trabalho é com eles. Assim como na reprodução comum, cabe ao “vencedor” fecundar o óvulo. Feito isso, o (s) pré-embrião (ões) se desenvolverá (ão) em um ambiente controlado por até cinco dias.
O papel do pai
Quando o homem apresenta material reprodutivo com algum tipo de defeito ou em pouca quantidade, recomenda-se outra técnica: a injeção intracitoplasmática do espermatozoide (ICSI), em que o embriologista utiliza uma microagulha para inserir um espermatozoide em cada óvulo.
Vem, bebê
A futura mamãe retorna à clínica para que o (s) pré-embrião (ões) seja (m) introduzido (s) em seu útero. A quantidade máxima varia com a idade da paciente: se ela tem até 35 anos, pode receber até dois. Entre 36 e 39, até três. Acima de 40, até quatro. Geralmente, é um procedimento rápido e indolor, feito com um cateter.
Deu certo
Após duas semanas, um teste em laboratório confirma ou não a gravidez. Se tudo der certo, o embrião continua seu desenvolvimento natural na barriga da mãe. Ela deve seguir tomando doses de reposição hormonal até a 12ª semana da gestação, mas posteriormente os cuidados são os mesmos de um pré-natal normal feito por um obstetra.
O sonho de construir uma família
Mesmo que você esteja passando por dificuldades para engravidar e acredite que não tem mais solução para isso, torne a Medicina uma aliada na realização desse sonho. Esteja ciente dos prós e contras desses procedimentos, vá a clínicas confiáveis, em que o profissional respeite seu limite e te dê todos os insumos necessários para que você seja sempre a protagonista em todos os momentos, pois isso é muito importante nesta fase tão crucial na vida de um casal. Não se limite a apenas uma experiência, busque conhecimento, converse com outras pessoas que passaram pelo mesmo para que você se sinta mais confortável quando chegar a sua vez.
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FONTES: Sites UOL, Superinteressante, O Globo, How Stuff Works, Engravida, Materprime, Huntington, Ghente e Minha Vida.
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