Queridos papais, se vocês estão chegando à fase da introdução alimentar do bebê, que começa aos 6 meses, é bom ficar de olho nesse método diferente.
Baby Led Weaning (BLW): o método diferente para a introdução alimentar
Foi-se o tempo em que as papinhas de bebê tinham que ser pastosas, com os ingredientes triturados, misturados e oferecidos por um adulto. A orientação agora é que os pequenos tenham autonomia na hora de comer.
Essa técnica tem conquistado cada vez mais adeptos na Europa, nos Estados Unidos e, mais recentemente, também no Brasil. A recomendação é da Sociedade Brasileira de Pediatria, que indica que os próprios bebês levem a boca alimentos sólidos. O objetivo é descomplicar a tarefa dos pais de fazerem os filhos comerem.
Como funciona o BLW?
Diferente das papinhas tradicionais, o bebê irá introduzir os alimentos sólidos. Sentado em seu cadeirão, o pequeno deve começar a fazer as refeições junto com a família. A comida deve ser oferecida picada, em formas e tamanhos de maneira que eles sejam capazes de segurá-la com as mãozinhas e levá-la à boca. Dessa forma, o bebê irá comer o que quiser e na velocidade que desejar, sem pressão, o que incentiva também a ter maior confiança. Estudos mostram que os bebês aprendem fazendo, ou seja, são movidos por curiosidade e gostam de manipular e explorar coisas novas, incluindo alimentos.
Quais as vantagens desse método?
Além da autonomia e confiança, isso auxilia o bebê ao seu desenvolvimento motor e o incentivo à mastigação. Esse novo jeito de comer também ajuda o bebê a experimentar uma maior variedade de comidas, já que algumas crianças rejeitam a papinha e não gostam do sabor de vários alimentos combinados. Comendo separadamente, as chances de recusa diminuem, pois assim, a criança sentirá o gosto, a consistência e outros detalhes que não seriam possíveis com os métodos usuais.
Mas meu filho pode engasgar?
O bebê pode engasgar com qualquer tipo de técnica de introdução alimentar, até mesmo com o leite. E mesmo que o método dê autonomia aos pequenos, a supervisão dos pais é essencial em todas as fases.
Para não correr riscos, é importante retirar cascas, caroços e sementes, ficar de olho em alimentos que possam favorecer engasgos, como tomate-cereja ou ovo de codorna, e optar pelos legumes cozidos, pois são mais fáceis de serem consumidos.
Para incentivar a prática e sanar dúvidas dos pais, que ainda ficam com receio de trocar a papinha pelos alimentos sólidos, a Sociedade Brasileira de Pediatria lançou um guia sobre alimentação complementar, que mostra alguns estudos e orientações particulares sobre o método BLW.
No documento, é possível encontrar orientações como:
– Oferecer alimentos cortados em pedaços grandes, que o lactente consiga pegar sozinho;
– Experimentar sempre o alimento antes de oferecer ao lactente, para verificar se não forma um bolo dentro da cavidade oral;
– Evitar alimentos redondos ou em formato de moedas;
Além do guia da SBP, também tem um perfil no Instagram, @mundoblw, que descomplica o método, tira dúvidas, mostra receitinhas e como cada alimento deve ser cortado e oferecido à criança. E o perfil também virou livro, “Mundo BLW – Receitas e Dicas Descomplicadas”, que você pode adquirir no site www.mucheditora.com.
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